quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mudança de página

MUDAMOS!!!

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Entrevista com Janaína Moraes do blog "Outras Estórias"

Hoje no Espaço Leitor entrevistamos Janaína Moraes do blog "Outras Estórias", vocês já devem tê-la visto por aqui, pois foi ela que andou publicando algumas resenhas!

Janaína, muito obrigada por ter aceitado participar dessa entrevista e principalmente por já ter colobarado bastante com nosso Espaço Leitor! Você será sempre bem vinda para participar de nosso blog!

Sem mais delongas (rs) vamos à entrevista com a Janaína...

Cultura & Arte Campinas: Conte um pouco sobre você, sua formação, o que gosta, o que não gosta...para que os leitores te conheçam um pouquinho, de onde você é, onde cresceu, etc! ;)

Janaína: Bom, eu sou a Janaína Maris de Moraes. Nasci no dia 6 de junho de 1984, em Ilha Solteira, uma cidadezinha pacata do interior de São Paulo.
Sempre fui muito paparicada por meus avós e por minha tia e o reflexo disso é que sou um menina, no mínimo, mimada.
Estudava em escola particular e nunca estudava, apenas assistia aula, anotava tudo que eu ouvia e ia para as provas confiante. Minhas matérias preferidas eram biologia, química e redação, por conta disso, prestei por dois anos seguidos Biomedicina, Química e enfim, passei em Biologia.
Fiz o curso por 3 anos e meio, até perceber que nunca gostei de bichinhos, seus modos de vida e coisa e tal.
Larguei a faculdade e resolvi fazer Publicidade e Propaganda. Após ir visitar uma amiga, resolvi que faria Jornalismo.
Me encontrei. Sempre gostei de escrever, sempre tive facilidade com pessoas e hoje, no terceiro ano, percebi que foi a melhor coisa que fiz.
Já fiz estágio no Jornal da minha cidade, jé tentei estagiar em uma rádio e neguei o convite para fazer estágio na TV.
Hoje estou em São José do Rio Preto, estagiando no BOM DIA.

C&AC: Um livro?
Janaína: Sou uma pessoa de muitos livros, mas... A cidade do sol.

C&AC: Um filme?
Janaína: Tem vários filmes bons que assisti a pouco tempo, mas o que mais me chamou a atenção foi O solista.

C&AC: Uma poesia?
Janaína: “Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
(…) Camões.

C&AC: Uma diversão?
Janaína: Me dedicar a leitura de meus livros, ouvir boa música, conversar com amigos e comer. Adoro comer.

C&AC: Um passeio cultural? (exemplo: cinema, teatro, exposições...)
Janaína: Adoro cinema, sou apaixonada por teatro, mas dependendo da exposição, não tenho paciência de ir não.

C&AC: O que a cultura representa em sua vida?
Janaína: Tudo. Não creio que uma pessoa possa viver sem cultura. E não falo cultura só no sentido literal da palavra, cultura na sua forma mais simples, na vivência das pessoas, nas crendices populares.

C&AC: Complete a frase: Quanto mais cultura...
Janaína: mais humilde a pessoa é.

C&AC: Como você acredita que a cultura ajude na formação das pessoas?
Janaína: É por meio da humildade que as pessoas aprendem a ser grandes.

C&AC: "Você tem fome de quê?"
Janaína: De livro, de dança, de música, de alegria, de amigos. Fora os churrascos de fim de semana, os espetinhos de esquina, as pizzas, massas e doces em geral.

 

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Elogio da madrasta - Mario Vargas Llosa

Por Janaína Moraes - Outras Estórias

Confesso que já paquero este livros a algum tempo e que como ele não veio por meio da editora, resolvi apelar pelo Skoob. Sim, ele veio até mim por meio da troca.
Uma ótima troca, confesso. Mario Vargas Llosa entrelaça a vida dos três personagens principais - Lucrécia, dom Rigoberto e o menino Alfonso - com as vivências de uma casa com empregados e ainda com suas manias e costumes. Dom Rigoberto, após enviuvar da mãe de seu único filho, Alfonso, resolve fugir da solidão e se casar com Lucrécia. Uma mulher de pele ainda firme, fogosa e que torna a vida de dom Rigoberto mais feliz. Ele, por sua vez, é dotado de alguns rituais que o fazem prisioneiro dele mesmo. Todas as noites, antes de se deitar, eles aconteciam. Tirava um dia da semana para cuidar de cada uma das partes de seu corpo. Limpava os pés, o nariz, cuidava das orelhas. Lucrécia, que recebe uma carta cheia de carinho de Alfonso no dia de seu aniversário de 40 anos, percebe-se em meio ao mundo cheio de novas intenções e sentidos. Sua vida amorosa - para não dizer sexual - com o marido é ótima. Os dois misturam suas aventuras carnais com fatos e personagens da mitologia grega e da arte em geral, mas o abismo só chega ao dizer sobre o quadro abstrato da sala.
Alfonso, um menino educado, meigo, de lindos cachos louros e olhos azuis, um rosto angelical, de no máximo 15 anos, começa a despertar por sua madrasta um amor quase cândido, imaculado. Ao perceber que a madrasta não o dá bola resolve dizer que vai se matar e que escrevia uma carta de despedida. Está é a deixa para que muitas coisas surpreendentes começem a acontecer.

Um abraço de reconciliação desperta em Lucrécia sensações nunca dante sentidas. Beijos puros, mas só por parte do menino, são compartilhados. Uma mão que aos poucos acaricia os seios fartos e ainda rijos da madrasta. Um amor que dá a Lucrécia ainda mais vontade de se fantasiar pelo mundo de outras épocas com seu marido e fazer dele o homem mais feliz na cama.
A casa cai, literalmente, quando o menino pergunta ao pai o significado da palavra "orgasmo" e comenta com o pai sobre uma redação da escola.

Uma novela sensual de dar água na boca, com um final surpreendente, inacreditável. Só mesmo Mario Vargas Llosa, com todo o seu lirísmo, seria capaz de uma obra tão genial.
O livro é da editora Alfaguara, e pode ser encontrado no site da editora Objetiva.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O velho e o mar

Por Janaína Moraes - Outras Estórias

O velho e o mar.

Ernest Hemingway descreve de forma cativante e embaçada a história de persistência de um velho, amigo do mar.
Este velho ensinou a um menino, aos cinco anos de idade, a importância do mar, do pescar, e muito sobre respeito.
Este menino, por pedido dos pais, passa a pescar em outro barco, um barco de sorte, segundo o velho Santiago.
Os dois, apesar disso, continuam amigos, fiéis, um ao outro.

Depois de quase noventas dias indo ao mar sem trazer nenhum peixe, o velho se prepara para a sua saida.
Pede ao menino que traga um bilhete com o número oitenta e cinco e avisa que está indo para o largo.
O velho sai para o alto mar ainda sob a luz da lua, remando seu pequeno barco.
Arma as suas varas, cada uma a um lado do seu barco, com iscas e profundidades diferenciadas, para tentar pescar diferentes tipos de peixes.
O velho espera, o sol nasce e ele começa a ver as outras embarcações, que começam a ficar cada vez menores, pois continua a sua remada em direção ao largo.
Após muito tempo de espera, o velho pescador consegue pescar um pequeno atum, que guarda para se alimentar mais tarde.
Na sua tarde de pescaria, é acompanhado por peixes voadores, andorinhas do mar e até por alguns cardumes enormes de dourados.

Mais tarde, sente uma de suas linhas puxarem.
É aqui que começa a luta do velho contra o mar.
Inúmeras coisas acontecem, mas o velho pescador não desiste de seu pescado.
Esta é a verdadeira beleza do livro. O pescador, que persistentemente luta pelo peixe que pescou, não perde as forças e muito menos a esperança de tê-lo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A menina que roubava livros

Por Janaína Moraes - Outras Estórias

A menina que roubava livros.


"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler".

Pensei em ler sobre a roubadora de livros por conta das diversas opiniões contrárias que ouvi sobre a história contada pela morte.


Agora, já posso dizer que tenho a minha.


Markus Zusak traça de forma surpreendente a história de vida de Liesel, a roubadora de livros.


As perdas, primeiramente do irmão e da mãe.
O primeiro livro, roubado na neve.
O carinho encontrado nos olhos cinzentos do novo pai, depois de cada acordar de um pesadelo.
A palavra "saumensch" que sempre acompanhava seu nome, quando proferido da boca da nova mãe.

Além das perdas, os achados...

As primeiras leituras com o pai e logo depois o alfabeto inteiro.
Uma história surpreendente, mesclada por pontos fortes, como a amizade com Rudy, que não desiste nem se quer por um minuto em ganhar um beijo da menina.
O amor que surge entre ela e o tal judeu que seus pais escondem no porão, Max, o boxeador.
A humanidade de Hans, que tem coragem de fazer o que muitos não tiveram, mesmo querendo, ajudar não apenas ao judeu do seu porão, mas também àquele que vinha na prosissão.

Aos poucos, a guerra, vai desmascarando cada um dos personagens, mostrando o que eles são de verdade, é aqui que aparecem também as cores. Diversas delas.

O desfecho da história é ainda mais surpreendente, mas para saber, compre o livro, pegue emprestado ou vá a uma biblioteca pública.
Caso não queira ter trabalho, aqui ao lado você encontra o link onde poça comprar o livro pela internet, no site da editora.