Por Janaína Moraes - Outras Estórias
A menina que roubava livros.
"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler".
Pensei em ler sobre a roubadora de livros por conta das diversas opiniões contrárias que ouvi sobre a história contada pela morte.
Agora, já posso dizer que tenho a minha.
Markus Zusak traça de forma surpreendente a história de vida de Liesel, a roubadora de livros.
As perdas, primeiramente do irmão e da mãe.
O primeiro livro, roubado na neve.
O carinho encontrado nos olhos cinzentos do novo pai, depois de cada acordar de um pesadelo.
A palavra "saumensch" que sempre acompanhava seu nome, quando proferido da boca da nova mãe.
Além das perdas, os achados...
As primeiras leituras com o pai e logo depois o alfabeto inteiro.
Uma história surpreendente, mesclada por pontos fortes, como a amizade com Rudy, que não desiste nem se quer por um minuto em ganhar um beijo da menina.
O amor que surge entre ela e o tal judeu que seus pais escondem no porão, Max, o boxeador.
A humanidade de Hans, que tem coragem de fazer o que muitos não tiveram, mesmo querendo, ajudar não apenas ao judeu do seu porão, mas também àquele que vinha na prosissão.
Aos poucos, a guerra, vai desmascarando cada um dos personagens, mostrando o que eles são de verdade, é aqui que aparecem também as cores. Diversas delas.
O desfecho da história é ainda mais surpreendente, mas para saber, compre o livro, pegue emprestado ou vá a uma biblioteca pública.
Caso não queira ter trabalho, aqui ao lado você encontra o link onde poça comprar o livro pela internet, no site da editora.
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