quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O velho e o mar

Por Janaína Moraes - Outras Estórias

O velho e o mar.

Ernest Hemingway descreve de forma cativante e embaçada a história de persistência de um velho, amigo do mar.
Este velho ensinou a um menino, aos cinco anos de idade, a importância do mar, do pescar, e muito sobre respeito.
Este menino, por pedido dos pais, passa a pescar em outro barco, um barco de sorte, segundo o velho Santiago.
Os dois, apesar disso, continuam amigos, fiéis, um ao outro.

Depois de quase noventas dias indo ao mar sem trazer nenhum peixe, o velho se prepara para a sua saida.
Pede ao menino que traga um bilhete com o número oitenta e cinco e avisa que está indo para o largo.
O velho sai para o alto mar ainda sob a luz da lua, remando seu pequeno barco.
Arma as suas varas, cada uma a um lado do seu barco, com iscas e profundidades diferenciadas, para tentar pescar diferentes tipos de peixes.
O velho espera, o sol nasce e ele começa a ver as outras embarcações, que começam a ficar cada vez menores, pois continua a sua remada em direção ao largo.
Após muito tempo de espera, o velho pescador consegue pescar um pequeno atum, que guarda para se alimentar mais tarde.
Na sua tarde de pescaria, é acompanhado por peixes voadores, andorinhas do mar e até por alguns cardumes enormes de dourados.

Mais tarde, sente uma de suas linhas puxarem.
É aqui que começa a luta do velho contra o mar.
Inúmeras coisas acontecem, mas o velho pescador não desiste de seu pescado.
Esta é a verdadeira beleza do livro. O pescador, que persistentemente luta pelo peixe que pescou, não perde as forças e muito menos a esperança de tê-lo.

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